A preocupação com o meio ambiente e sua relação com a saúde não é recente.
A poluição sonora vem se tornando um problema cada vez maior, exigindo ações e formas de controle para minimizar seus efeitos nocivos.
Celani et al (1999) aborda que no ambiente escolar o ruído não é apenas um incômodo, mas interfere no rendimento das atividades de ensino.
Gerges (2000) refere que as medições de ruído e vibrações permitem quantificações e análises precisas de condições ambientais incômodas.
A exposição ao ruído ocupacional em sala de aula pode trazer prejuízos à saúde auditiva e interferir diretamente no rendimento físico e mental do profissional diminuindo o rendimento de trabalho e conseqüentemente, baixando a produtividade.
É necessário que o ruído seja aferido e que as influências das condições acústicas e o desempenho vocal desses profissionais também sejam avaliados.
Todos os dias visito ambientes altamente ruidosos e percebo o quanto o tratamento acústico faria a diferença.
Nas escolas vemos alunos sofrendo com problemas sérios de aprendizagem, muitas vezes porque não conseguem ouvir o professor de forma inteligível.
Sabe-se que parte das palavras pronunciadas pelos professores não são escutados devido a fatores relacionados ao excesso de ruídos que não são atenuados adequadamente.
A estrutura não é favorável para os professores que precisam falar muito mais alto para ser ouvido. O desgaste desses profissionais é alarmante.
Sofrem com problemas auditivos, problemas nas cordas vocais, problemas relacionados à depressão e estress, tendo sérios problemas de saúde com o decorrer dos anos.
Isso precisa mudar!!!
Por escolas com menos Barulho por favor!!!
Bibliografia:
CELANI, A. C.; BEVILACQUA, M. C.; RAMOS, C. R. Ruído em escolas. Pró-fono, 1994; 6:1-4.
GEREGES, S. N. Y. Ruído: fundamentos e controle. 2ª ed. Florianópoles: 2000.
www.menosbarulho.com
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